sábado, 20 de outubro de 2012

Você viveu inesquecíveis histórias quando criança?

Coincidentemente, acabamos de passar a semana do dia das crianças e venho eu comentar sobre esse filme delicioso que acabei de ver.

That's What I Am

Dignidade Humana + Compaixão = Paz. Descobri o filme assistindo a trailers no Youtube, e este me pareceu muito bom. Adoro filmes que tratam das histórias e dos dilemas da infância, porque é tudo tão puro! E eu nunca vivi nenhuma dessas histórias. Se você quiser saber sobre minha infância, não tenho nada a contar, e acho isso muito triste. Então, assistir a esses filmes me faz sentir nostalgia por uma época que não vivi... Ok, depressivo demais o papo. Voltando ao filme, ele conta sobre a infância de um garoto que aprende o que é ser tolerante, num ambiente cheio dos preconceitos não tão inocentes que, no futuro, tornam-se em grandes problemas da sociedade. Exemplo, um dos garotos da escola entra em pâncio ao esbarrar numa garota considerada muito feia, pois fica com medo de "pegar" sua feiura, como se fosse algo contagioso. Sr. Simon é o professor que, através de sua postura, tenta ensinar aos alunos sobre o respeito e a dignidade. Para aqueles que viveram histórias parecidas, o filme é mágico: traz à memória muitas lembranças dessa época. Pois foi exatamente o que aconteceu com meu pai. Assistimos juntos, e assim que terminou, ele começou a me contar várias histórias, e era incrível como ele se lembrava dos fatos, porque, pra quem conhece meu pai, sabe que ele não é muito bom para recordar as coisas, muito menos com nomes. Ele se lembrou dos primeiros beijos, das brigas, dos garotos que apanhavam, daqueles que batiam, das garotas que o beijavam, do futebol na rua e das pipas empinadas. Foi tão rico ouvir tudo isso, foi como se eu tivesse "vendo" aquelas memórias. Pode ser impressão minha, mas a infância não parece ser mais a mesma hoje; parece ter sido corrompida por essa sexualidade precoce que extinguiu a pureza dos beijos e dos sonhos. Fico pensando na geração que está por vir... Estúpida e frustrada ao perceber tão tarde os valores que ficaram pra trás...
Bom, se você tem histórias interessantes da sua infância que se lembre, conte aí! Vou adorar lê-las!



5 comentários:

  1. Poxa, como assim não tem nada a contar sobre a infância? Tente se lembrar dos colegas, dos brinquedos de que gostava mais, dos professores, da sua família. Talvez não seja A história, mas com certeza você deve ter lembranças a compartilhar. Pergunte aos seus pais ou a quem convivia com você sobre algo marcante de sua infância, algo que você disse ou fez de diferente, tenho certeza de que vai encontrar!!

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    1. hahaha!! vc está certo! É que quando eu ouço histórias de outras pessoas, elas me parecem tão mais interessantes!! As do meu pai são incríveis!!

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  2. É que é difícil se lembrar de uma infância tão curta. Desde muito cedo, Aninha deixou de lado as peripécias infantis para dedicar-se a solucionar os grandes problemas em aberto na matemática. Se bem me lembro, quando muito nova, já integrava com destreza. O tempo passou, e quando suas habilidades vocais se expandiram, e Aninha começou a falar (aos 6 meses), já pôde pedir aos pais por mais lápis e papel, pois já não lhe bastava esboçar proposições nos livrinhos de criança. E daí para frente a produção acelerou. Com um ano e meio, Aninha propôs e demonstrou seu primeiro teorema; foi apenas aos 3, porém, ao entrar pela primeira vez em uma biblioteca, que seu universo se expandiu arrebatadoramente: Aninha teve contato com um conto grego. Ela, então, percebeu que poderia utilizar outros símbolos além daqueles contidos nos livrinhos de bichos falantes. E nada mais impôs limite em seu incrível poder de algebrista. Não teve infância, Aninha? Não se arrependa! A matemática, hoje, não é mais a mesma graças a essa sua infância renegada. E nós, meros humanos, lhe somos eternamente gratos. ;) ^^

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    1. ahahahaha, ao mesmo tocante e muito engraçado!!! obrigada, danizinha, vc é uma fofa! imagina se tivesse mesmo sido assim? talvez eu reclamasse por não ter sido igual a outras crianças e ter sido tão precoce...rs

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    2. rs pois é, nunca estamos satisfeitos né...rs Obrigada pelo blog, Aninha! Muito bom! beijão!

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