sexta-feira, 29 de junho de 2012

God Bless America

Voltei! Com mais um filme, e esse é muuuuuuuuuuito bom!!

God Bless America (2011)

Descobri esse filme por uma postagem do facebook que fizeram e fui ver o trailer. Gente, se tem um estilo que eu amo, é aquele sanguinário à la Tarantino, com um ar extremamente irônico e sarcástico (estilo Pulp Fiction). God Bless America é isso: um cara que se cansa da vida, das pessoas medíocres alienadas por uma mídia podre, e que descobre que está com câncer terminal, e então, não tendo nada a perder, resolve sair matando todo mundo que considera maldoso, cruel, "que merece morrer". Simples assim. Muito engraçado!!! Ao longo de seu caminho, encontra uma adolescente muito esquisita que resolve partir com ele em suas matanças, e juntos viram "Bonnie e Clyde". É um humor ácido com conversas muito inteligentes e discursos muito diretos do personagem para com a sociedade americana. Um trecho marcante é quando ele diz num diálogo com seu colega de trabalho: "Why having a civilization if we are no longer insterested in being civilized?" Ele fala do descaso das pessoas umas com as outras, da falta de respeito uns com os outros. Já o vi duas vezes, a segunda vez com uma amiga, e ela deu uma descrição perfeita para o filme, que eu até então e estava me sentindo culpada em dar: ele laaaaaava nossa alma. Quantas vezes você não se sentou para ver um filme no cinema e aparece aquele cara chato, ou aquela turminha pré-adolescente ou ainda (como aconteceu comigo) uma velha FDP que começa a tagarelar? A vontade é sair matando geral! (Não que eu faria isso, claro, até porque não tenho dinheiro pra comprar uma arma, mas bate aqueeela vontadezinha). Ou senão quando não reconhecem seus esforços e sua boa vontade? E só sabem olhar para o próprio umbigo? Você já não quis que aquela ou aquele idiota na tevê que comanda as massas com suas idéias fúteis desaparecesse? E, se você, como eu, não suporta mais boa parte da mídia, que explora as pessoas e promove uma idéia perturbada de sociedade, assista ao filme. Ele não é pesado. É muito engraçado, isso sim! E preste muita atenção nas falas dos personagens, porque têm muito conteúdo. E divirtam-se!

sexta-feira, 22 de junho de 2012

They were kids that I once knew

Falei que junho ia ser um mês difícil pra publicar, fim de semestre sempre tem as provas, aí fica difícil! Mas, estou de volta, com um novo filme. O próximo será sobre música!

Like Crazy (2011)

Eu tinha visto o trailer e não dei nada pro filme, achando que seria algo estilo Nicholas Sparks (escritor que inspirou os filmes A Última Música, Querido John, Para Sempre, e todos esses romances suuuuuuuper melosos atuais, alguns muito chatos). Porém, estava afim de ver um romance esses dias e resolvi baixar esse, afinal, vai que é bom? rs. O resultado foi positivo. É um romance cheio de olhares e toques, que parece que você tem junto com os atores aquelas mesmas sensações que eles estão tendo; é bem intenso. Foi vencedor do Prêmio do Grand Júri no Festival de Filmes Sundance. O filme conta a história de Jacob e Anna, que se apaixonam na faculdade em Los Angeles, mas ela é inglesa e precisa voltar para o seu país, por causa do visto de estudante, e passam meses distantes um do outro; entre encontros e desencontros cada um vive a sua vida, sendo que a única coisa que os leva um ao outro é o amor. É um romance complicado o deles, e não tem naaaaada a ver com Amor À Distância, com a Drew Barrymore e o Justin Lang. A história transborda amor no início, e trata do amor com certa modernidade, eu diria, sem fazer dele seja algo muito clichê, do tipo: esperarei por você e no fim seremos felizes para sempre. Eles esperam no amor, de um jeito que só o amor entende. Está difícil explicar a sensação, então só vendo para entender melhor. Confesso que o filme não mudou minha vida, e até decepcionou em alguns pontos, mas vale a pena ver, afinal, ele tem uma trilha sonora tão boa! Ouça: 



A letra da música foi uma escolha excelente pro filme, pois fala de Dead Hearts, corações que um dia amaram muito e foram puros como crianças. Abaixo segue o trailer, bem tocante, com outra trilha MA-RA-VI-LHO-SA: Can't help falling in love with you.

domingo, 17 de junho de 2012

"As Long as you don't choose, everything remains possible"

Recentemente, sugeriram que eu visse esse filme. Confesso que nunca havia ouvido falar dele, mas fiquei curiosa e assisti. Um dos mais belos filmes que já vi.

Mr. Nobody (2009)


É uma produção belga, então imagino que não muitas pessoas tenham ouvido falar. Estamos tão acostumados a blockbusters ou comédias românticas hollywoodianas (alguns muito bons, não posso negar) que às vezes não damos valor ou não chegam até nós outras brilhantes produções. É muito difícil escrever uma sinopse do filme. Digamos que ele se trata de possibilidades, na vida e no amor, que acontecem por escolhas e acasos. Portanto, Nemo Nobody (um nome muito sugestivo) é um velho de 118 anos, único mortal na Terra (onde agora os humanos são imortais), que é requisitado para contar sua história de vida, e o que lembra são inúmeras diferentes histórias que tomam forma de acordo com importantes decisões que escolhe fazer em sua vida. Nemo viveu e ao mesmo tempo não viveu nenhuma delas. Sim, é difícil entender, mas depois que termina, tudo faz sentido (ou não, rs). Mr. Nobody conhece Anna, Elise e Gene, vive o amor com cada uma delas ao mesmo tempo, em realidades diferentes, como em um efeito borboleta (não, Mr. Nobody não é parecido com o filme Efeito Borboleta, é mil vezes melhor). Em um certo momento, Nemo fala do Universo, das dimensões do Universo, e de quantas coisas não conhecemos. Mas ele tem a capacidade de caminhar por essas dimensões, o que torna o filme não-linear. Enquanto eu lhe assistia, tentava dar sentido às coisas, e no fim, percebi que não se trata de procurar dar-lhe sentido de forma usual, com começo meio e fim, mas de questionar-se, sobre o tempo, o espaço, as nossas escolhas, o amor e até a morte. O que é real? O que é imaginação? Que isso importa? Qual é o melhor caminho a se escolher? Existe uma melhor escolha ou existem apenas escolhas? E mais importante, talvez: o que move nossas escolhas? Mr. Nobody é uma produção de profundidade artística (belas imagens, principalmente aquelas captadas em slow motion) e filosófica (e se a fumaça que se dissipa do cigarro voltasse ao cigarro, como num caminho reverso à ordem que chamamos de natural?) que eu recomendaria a todos assistirem. Abaixo, segue o filme completo.

quarta-feira, 13 de junho de 2012

O Mestre da Vida

Sabe quando você ainda é jovem e passa por aquelas crises existenciais: o que eu quero ser? O que eu quero fazer? Como conciliar o que eu gosto com o dinheiro? Será que eu deveria pensar no dinheiro? Como me libertar dele? E aí, de repente, você se depara com um filme que toca bem fundo essa alma artista que eu acredito que todos tenham, mas que nem todo mundo a exponha. Alma artista, pra mim, é aquela que nos inspira a sermos algo muito mais do que ditam as instituições, as profissões, os profissionais. Esse algo muito mais é difícil definir concretamente. Talvez, ele nem tenha como ser definido, porque pra cada um, é uma coisa. Mas é uma sensação de que a gente quer deixar uma marca no mundo, e a gente sente que foi destinado a isso. Pode parecer pretensioso pensar assim, afinal, não nos dizem que não somos nada? Podemos não ser nada comparado ao mundo, com tantas pessoas, mas se todo nada resolve fazer algo marcante, a gente não se torna um conjunto importante? Pra mim, isso é matemática pura (só quem faz pra entender). Bom, prolonguei-me na filosofia, mas há tanto a falar, mas muito mais a sentir.

O Mestre da Vida (2006), de George Gallo

Estava eu no YouTube (santo YouTube) pesquisando filmes para assistir num momento de muito ócio e me deparei com este, O Mestre da Vida. Li a sinopse e dizia ser sobre um jovem chamado John que quer ser artista e pede ajuda a um artista de verdade, Nicholai Seroff, mas este o recusa e é rude. Porém, após muita insistência, resolve tomar o rapaz com aprendiz. Claro que conviver com ele não foi fácil, o jovem teve que ralar. Isso lembra algum outro filme? Na hora, pensei em Karatê Kid! Pois é, não é muito original mesmo, mas como já disse outra vez, nem tudo o que tecnicamente é clichê é de fato um clichê pras nossas vidas, afinal, a gente nunca se cansa de ver o que é belo, certo? E belo, pra mim, é aquilo que toca o coração. Vou citar aqui o monólogo do começo do filme, porque foi por causa dele que o vi todo: "Eu me lembro de como foi, eu 'tava' perdido. Talvez não perdido, mas com certeza à deriva. Eu penso naqueles caras dos filmes que passam fome em uma  balsa provisória sofrendo com as ondas e procurando terra firme, vivendo de esperança. Bom, lá no fundo eu tinha essa ideia louca de que eu estava destinado pra uma coisa bem grande. Não que eu quisesse ser notado, era como se eu estivesse destinado a deixar a minha marca no mundo. Eu me lembro bem do que aconteceu naquele verão. Tinha uma onda de excitação ao meu redor. Eu 'tava' ligado a uma coisa que me guiava desde o meu nascimento. Aqui, agora, no momento em que eu crio, é quando eu me sinto mais confiante. É quando eu sinto que eu faço a coisa certa; uma onda de emoções me atinge, a maioria delas é o melhor que eu já conheci. Mas sempre tem um idiota que julga a gente pelo que a gente faz. As piores críticas normalmente vêm de pessoas que não fazem ideia do que a gente faz, não têm dons próprios, e que ficam irritados quando a gente 'tá' feliz. Então, com alegria eles vêm e nos provocam. A menos, é claro, que estejamos deixando o mundo mais feio. Então, esse tipo de pessoa vem segurar nossa mão com prazer e dançar com a gente na sarjeta dizendo que, assim como eles, vemos como aquilo é horrível e se compraz em comemorar. Mas desde cedo eu aprendi que qualquer idiota pode ver como as coisas estão feias, não precisa ter dom pra isso. Bom, essa é a história de um adulto. Se decidir ser cínico vai ser uma escolha infeliz porque os cínicos normalmente têm razão. Os românticos não, normalmente eles estão errados. Mas um romântico só precisa estar certo uma vez na vida, quando escolhe o seu verdadeiro amor. Eu acho que essa história, na verdade, fala de amor, e talvez fosse melhor que eu só tivesse dito isso, mas então vocês não conheceriam Nicholai como eu conheci, e isso seria injusto com nós dois."
Não vou dizer que é um filme memorável. Precisaria ter passado milhões de vezes na Sessão da Tarde, como Karatê Kid, mas deixa uma pequena marca muito gostosa na alma. A versão que coloco abaixo é dublada (então, pra eu ter gostado, é porque achei bom mesmo, porque deteeeeeesto filmes dublados). Se você achar legendado, creio que seja muito melhor! 

segunda-feira, 11 de junho de 2012

Série Inglesa Mais Aclamada de Todos os Tempos

É sério, gente, quem quiser entra no Wikipedia, é só ler! Vou reproduzir aqui uma parte: "...in 2011 it entered the Guinness Book of World Records as the most critically acclaimed English-language television show"!!!Ou seja, o seriado é f***!!!! (hehehe)
 
Downton Abbey (2010) 

Indicaram-me, e comecei a ver, porque amo séries de época. Pra quem gosta de Jane Austen e viu North and South, Downton Abbey é um prato cheio! Ele se passa no ínicio do século 20, uma época bem estratégica, porque puderam ser retratados a Primeira Guerra Mundial, as mudanças ideológicas, os valores, os pensamentos, a conquista da mulher na sociedade, dentro do microuniverso de Downton, pequena cidade inglesa onde mora a família Crawley, extremamente rica que vive numa mansão que mais parece um castelo. São vários personagens que vivem a história, muitos deles na rotina de Downton Abbey, outros que surgem e desaparecem, alguns rapidamente, outros nem tanto, outros que ressurgem. A série já foi renovada pra quarta e quinta temporadas!!! E nem saiu a terceira ainda! (Só em Setembro, e em Fevereiro começaram as filmagens). Mas por que a série é tão boa? Primeiro: tudo se passa dentro de uma mansão, onde dois mundos são ricamente explorados, dos empregados e dos patrões. Embora, na casa, vivam em ambientes distintos e em condições bem diferentes, eles se envolvem de uma tal maneira surpreendente: O'Brien, por exemplo, uma criada amargurada que cuida de Cora Crawley, a esposa do Lorde Crawley, tem um jeito sutil de manipular sua senhora, que a leva a tomar atitudes e decisões influenciadas pela sua empregada. É incrível! Segundo: a série é retratada em época de mudanças e acontecimentos históricos: o primeiro episódio se contextualiza com o acidente do Titanic, onde, na ficção, desaparece o primo Crawley, futuro herdeiro de Downton Abbey. Acontece que, na época, apenas um homem de linhagem sanguínea poderia herdar o lugar. Como Lorde tem apenas 3 filhas, Downton Abbey passa a ser direito de Matthew Crawley após a morte daquele. Terceiro: Matthew conhece Mary, a filha mais velha... e aí já viu tudo, né? Outro romance lindíssimo da série é do meu querido Nicholas Higgins de North and South, lembram-se dele? Gente, ele tem um olhar tão carismático que só ele sabe ter! Ele e Anna, uma das criadas, vivem uma história de amor linda e dramática! Ai ai ai... Outra personagem que gosto muito é Lady Sybil, uma das filhas, completamente revolucionária e moderna!!! Essa é outra que vive um romance bem ousado pra época. Mulher de fibra, ela. Lady Edith já é uma das irmãs que não fui muito abençoada com o dom da beleza (rs), então ela sofre, coitada. E quem conhece Thomas, vive uma relação de amor e ódio com ele, porque com ele, tudo vira desgraça, pois Thomas é o maior conspirador dentre os criados; mas sem ele, a série perde sua graça! Quarto: a mãe de Lorde Crawley. Todo mundo se lembra da professora McGounaghal de Harry Potter? Pois é, a atriz Maggie Smith está brilhante e hilária em seu papel; já me arrancou altas risadas. Ela é muito irônica! Abaixo, o segundo trailer tem uma cena com ela. Muito engraçado. É impossível ter uma alma doce e não gostar da série. Em dois dias, já vi as duas temporadas e o especial de natal. São ao todo 16 episódios. É curta, cada um de 50 minutos. Vale a pena cada momento. Esse primeiro trailer foi o melhorzinho que eu achei. Não é essa a trilha sonora da série, mas ela é boa.



Para nós, estudantes da vida

El Estudiante (2009)

Falaram-me desse filme há um tempo, mas só há alguns dias resolvi que queria vê-lo, e depois que terminei tive a sensação: por que eu não vi esse filme antes? Adoro filmes que mostram jovens aprendendo com os mais velhos ou que se guiam por algum livro, pois isto entrega poesia à história contada, e mostra que certos valores são universais. O Estudante é um filme que une essas duas coisas. Um senhor mexicano de 70 anos chamado Chano que vive com sua esposa decide que quer fazer Literatura na universidade. Quando ele chega à sala de aula, todos o olham achando que ele é o professor, e que surpresa têm quanto descobrem que ele, na verdade, é o aluno! Não vou contar o filme aqui, claro, mas aos poucos ele passa a se envolver com alguns jovens e através de sua experiência de vida e com o respaldo das lições de Dom Quixote (peça ensaiada pelos jovens da universidade), que Chano tanto gosta, ele os ensina sobre a vida, o amor, os valores essenciais que nos torna humanos dignos. Talvez seja um pouco clichê e previsível em algumas partes, e até um pouco "mexicano" demais em outras, rs, mas isso não desmerece em nada o filme. Afinal, se um história toca a alma, ela não tem só o que acrescentar? O filme me fez pensar muito em como temos valorizado os relacionamentos, as pessoas, nossa própria vida, e quando é que ouvimos aqueles que nos têm a ensinar? Será que chamamos de "caretas" e "ultrapassados" as pessoas certas? Chano nos mostra que ser jovem não é ter 20 ou 30 anos. E me pergunto: aos 60, terei esse coração jovem de Chano? A juventude dele se transparece no brilho de seus olhos quando diz: "E yo, que soy?" Pode parecer velho tudo o que digo, mas porque é que mesmo sabendo tanto ainda somos os mesmos? Será que ainda não aprendemos o suficiente? Eu nunca me canso de me emocionar com as mesmas coisas, porque muitas delas me lembram daquilo que eu tento ser, e que nós temos uma forte tendência a esquecer. O trailer diz que é uma história que arrebata corações. Arrebatou o meu. Espero que arrebate o de vocês, e bom filme!!

sábado, 9 de junho de 2012

Meu Top 5 de Seriados

E o ourooo!!!


Dexter (2006) 


Mais uma série do canal Showtime dos EUA, Dexter é a sensação de todas as séries! Com um tema muito original, trata-se de um serial killer pelo qual você se apaixona! Dexter foi uma criança diferente, psicologicamente destruída depois de presenciar um assassinato brutal quando era pequeno. Ele é frio e gosta de sangue. Então, seu pai o ensina a focar esse gosto para matar criminosos que a polícia não consegue pegar. Como seu pai era policial, ele o ensinou todos os métodos para detectar se o suposto criminoso é de fato culpado. Então, Dexter, seguindo algumas regras aprendidas, mata sua presa. Dexter Morgan é um analista de sangue da polícia de Miam, e trabalha com sua irmã, Debra, uma dos investigadores de homicídios. Dexter e Debra são o completo oposto um do outro: um não consegue sentir, é frio, calculista, enquanto ela é emotiva, sensível e extremamente explosiva. Porém, a relação dos dois é muita bonita, pois ela o ama muito, apesar de Dexter ser um pouco seco às vezes. A série já vai pra sua sétima temporada!!!! Acho o seriado inovador no modo como trata seu personagem principal: você assiste a Dexter e, ao mesmo tempo, ouve seus pensamentos (são sempre bem irônicos, é muito engraçado!) Michael C. Hall, que interpreta Dexter, é excelente. Ao mesmo tempo que consegue passar a imagem de monstro quando mata suas vítimas, é também um homem exemplar e íntegro (sim, é bem controverso, rs). A série só tem uma mania ruim: oscila um pouco nos seus episódios: começa bem, aí tem aquele que não é tão legal, mas conforme alcança seu final (são sempre 12 episódios) fica excelente!!!! E é nessa série que encontram-se, para mim, os finais mais surpreendentes de todos os tempos! Claro que eu não vou falar aqui, mas gente, é sério: quando eu vi o final de uma das temporadas, eu voltei... voltei de novo... e só fui repetindo, assim como fiz em The Walking Dead! Fan-tás-ti-co!!! Choque brutal na minha vida! hehe! Pois é, Dexter tem influência muito grande em mim... muito... portanto, se você não for bonzinho perto de mim, cuidado... HUA-HUA-HUA (risada maligna). Dexter também tem suas histórias menores, personagens interessantes, e cada temporada trata de alguma crise existencial de Dexter, que o levará a um auto-conhecimento. Na primeira temporada, ele conhece um assassino com uma história que vai mudar a vida de Dexter. Na segunda temporada, Dexter entra em crise em relação a quem ele é: apenas um serial killer ou um homem com muitas facetas? Na terceira, ele conhece um companheiro. Na quarta, depara-se com o famoso assassino em série Trinity. Na quinta, torna-se um mentor. Na sexta, tem de enfrentar um religioso fanático. Enfim, quando você acha que não tem mais o que contar, engana-se! E pra quem viu o fim da sexta temporada, sabe que agora tem muuuuuuuita coisa a ser contada, e eu estou ANSIOSÍSSIMA!!!! Best final EVER! Se você não assiste por medo de cenas chocantes, não se preocupe, não tem tanto assim não. Assistam, pois não vão se arrepender!! Coloquei um trailer da Intro da série, que eu acho engraçada, meio sombria, e um trailer da primeira temporada, que está exageradamente sombrio! Tá, Dexter é uma série de um serial killer, mas ele é tão engraçado às vezes! Acho que o trailer não fez muito jus ao que de fato se trata o seriado, mas vale a pena ver!!! 




quinta-feira, 7 de junho de 2012

Meu Top 5 de Seriados

E com vocês, no pódio, Medalha de Prataaaa!!!!

Homeland (2011)

É uma série do canal Showtime nos EUA. Por que merece Medalha de Prata? Primeiro: trata de um tema extremamente atual, que é a paranóia do terrorismo, depois do ataque de 11 de Setembro. Segundo, só tem ator excelente: Claire Danes está brilhante em seu papel! Damian Lewis passa, a todo momento, a perfeita sensação de dúvida: sua honra está com os EUA ou foi transformada? Grande surpresa é a atriz que faz esposa de Damian, Morena Baccarin, uma brasileira (na figura ao lado mais abaixo)!!! Ela estreou o seriado V, que foi cancelado por baixa audiência (infelizmente) e agora está nesse, considerado uma das melhores estréias de 2011!!! (Concordo plenamente!) A história é muito bem contada, as atuações e o cenário muito verídicos, por exemplo: Claire faz o papel de uma agente da CIA que investiga a volta de um soldado americano após 8 anos nas mãos de um grupo terrorista, e ela não é do tipo que luta com caras grandões e armados; pelo contrário, ela sofre de transtorno bipolar e age com os recursos que sua agência oferece (quando não são clandestinos). Um dos motivos pelo qual você duvida se o soldado é terrorista ou não é justamente pelo fato de a agente ter esse transtorno, o que a torna paranóica. A série é uma espécie de drama/investigativa, muito bem contada, muito profunda e um tanto quanto original. Apesar do tema ter sido já explorado no cinema, nunca havia visto uma série tratando disso (mas posso estar enganada). Esse é um seriado pra ser levado a sério. Todos os episódios são bem instigantes, sempre tem um mistério no meio e garanto que as descobertas vão ficando melhores e melhores!! Isso é coisa rara em série! Altissimamente recomendado! Abaixo, segue uma promo muito boa da série, porém não legendada, e outra legendada, mas que não revela muito da série; contudo, boa também.



quarta-feira, 6 de junho de 2012

Meu Top 5 de Seriados

Bronze! Bronze! Bronze! \o/\o/\o/

The Good Wife (2009), criado por Robert e Michelle King


Certa vez comentei com um amigo sobre o seriado e ele me perguntou: mas não é um seriado para mulheres? Fiquei pensativa e, sinceramente, não acho que seja! (Se você é opinião contrária, pode comentar!) O trailer abaixo que eu coloquei da primeira temporada mostra muuuuuuuuuito pouco da série. Por isso resolvi colocar um outro trailer, da segunda temporada. O problema é que ele vem com spoilers, então, se você não gosta, não veja! The Good Wife é classificada como um drama. Ok, é um drama, mas veja bem, não é aquele que o faz chorar convulsivamente ou que é super depressivo. Tem cenas muito engraçadas e outras extremamente instigantes. Eu não conheço Law and Order nem Damages, mas tenho a impressão de que The Good Wife os lembre um pouco. Mas afinal, do que se trata a série? Ela inicia contando um escândalo sexual e financeiro em que o político Peter Florick se envolve. Sua esposa, Alicia, vê-se numa situação muito difícil: perdoar ou não perdoar o marido? Ela aceita acompanhá-lo em sua exposição à imprensa em que Peter explica o que aconteceu, antes de ir preso pelos crimes que cometeu. O primeiro trailer mostra uma Alicia ainda ingênua e vulnerável, mas é aí que começa parte do brilhantismo do seriado: quando você chega no fim da primeira temporada, Alicia já é outra, muito mais forte e dona de si. Então, você percorre com ela o caminho do amadurecimento e de sua valorização como mulher, até mesmo sexualmente. Para isso, ela tenta um cargo numa firma excelente de advocacia. Portanto, todo episódio trata de um caso que ela defende. Gente, é extremamente divertido vê-los argumentando e discutindo. E é cada meio que eles encontram para tentar vencer o caso, que é impressionante! Os recursos de argumentação e de exposição de provas requer sempre explorar sutilezas que, por mais fúteis que sejam, dentro da lei encontram um meio de ser a chave para a vitória do caso. E Alicia se descobre um mulher muito inteligente e capaz, e é sempre muito divertido vê-la em seu trabalho. Sem contar que a série desenvolveu um elemento muito interessante: ela criou vários personagens juízes bem peculiares, marcantes durante cada temporada, e cada um com vícios e manias muito engraçados. Enfim, Alicia cativa todo telespectador. Além dela, tem também Kalinda Sharma, uma investigadora da firma bem maquiavélica, no sentido de que ela se utiliza de meios quase nunca legais para obter informações importantes para o desenvolvimento dos casos; e nenhum sócio da firma parece se importar com esses meios. Kalinda também é muito marcante, porque é muito divertido vê-la agindo para obter tais informações e assistir ao desenvolvimento de sua relação com Alicia. Peter não é o personagem central, portanto, nem sempre aparece, mas sempre se encontra, de alguma forma, envolvido nas decisões de sua esposa, mesmo no seu trabalho. O que prende em The Good Wife é o fato de que cada episódio tem algum tipo de escândalo, algum tipo de grande descoberta que o leva a querer muito ver o próximo. Experimente alguns episódios e diga o que acha.





terça-feira, 5 de junho de 2012

Meu Top 5 de Seriados

Antes, gostaria de dizer "oi" às pessoas de outras partes do mundo que já visitaram o blog: "Hallo! Hi! Hej! привет! Hola!" Bom, voltando, rs... Esse 4º lugar está difícil, porque ele e o 3º podem comutar muito bem. Mas, meu humor hoje está para que este seja o escolhido. E, com vocês, faltando muito pouco para o bronze...

The Walking Dead (2010), dirigida por Frank Darabont

Se você ainda não começou a ver, amigo... COMECE A BAIXAR AGORAAA! A série é na verdade um filme contado em muuuuuuuuuuuuuuitos detalhes! A primeira temporada causa uma tensão incrível! O personagem Rick se encontra num beco sem saída, e você entra em desespero e se pergunta: Como ele vai sair daí? O coração bate acelerado boa parte da primeira temporada, seja por terror, suspense, atritos, duras decisões, grandes surpresas. Baseada numa série de quadrinhos, The Walking Dead conta a história de um grupo de pessoas que se une pra tentar sobreviver num mundo tomado por zumbis. Quem gostou de Zumbilândia (como eu) vai simplesmente viciar nesse seriado. E pra quem acha que o enredo é tipo um filme de terror extendido que só serve pra dar sustos, engana-se profundamente. A série se preocupa em retratar cada personagem, seus maiores medos, seus segredos, seus questionamentos mais profundos. Às vezes, expõe cruamente assuntos que num contexto "normal" são tratados com muito cuidado, quando tratados. Exemplo: você deseja a morte de alguém porque ele tem sido empecilho pra sua sobrevivência, mas não diz nada, porque isso é um absurdo. Se você estivesse na série, diria a alguém que deseja a morte de outrém, e não seria julgado por isso por muitos deles. Ou seja, é uma luta pra se manterem unidos como família, mas lá no fundo é cada um por si. Alguns ainda defendem a dignidade do homem, outros perguntam o que é isso num mundo de zumbis? Há quem tenha se cansado da segunda temporada. De fato, comparado com a primeira, foi bem mais parado. Mas eu gostei, porque foi quando passei a conhecer mais intimamente cada um dos personagens, e como eles se comportam em determinadas situações, como eles mudam, e o quanto são capazes de manter seus valores. Não vou dar spoiler aqui, claro, mas quem ainda não viu, The Walking Dead tem uma das mais memoráveis cenas que eu já vi. Pra quem viu O Nevoeiro, lembra muito o final do filme. Para mim, uma cena memorável é aquela que eu vejo, revejo, re-revejo, re(vezes n)vejo e, no dia seguinte, ou depois de um curto período de tempo, continuo revendo. E claro, nunca me esqueço, porque pode até não ser inesperada (mas em geral é), mas a sensação de quebra de uma idéia ou de uma expectativa que se nutriu é tão forte, e muitas vezes tão irônica, como se a noção de moral se rompesse e você tivesse a extrema necessidade de rever seus conceitos e crenças; quando é inesperado então, melhor ainda. Portanto, se ainda não viu, recomendadíssimo!! E se tem nojo, pena de você que está perdendo esse ótimo seriado... (Só mais um comentário, vi a promo de novo do seriado, que segue logo abaixo, e já deu vontade de rever a série! Eu me animo toda nesse trailer! Ainda mais com a trilha sonora bem propícia: "The Sun Ain't Gonna Shine Anymore". Se você leu este post até aqui e viu o trailer, responda: sou só eu quem dá risadas de contentamento vendo os zumbis com essa trilha ao fundo?)

 

segunda-feira, 4 de junho de 2012

Meu Top 5 de Seriados

Voltei! Depois de falar de filmes, não poderia deixar da comentar sobre meu vício nº 1! Esses dias resolvi contabilizar quantos seriados acompanho e já vi e são 37! E certeza que ainda esqueci alguns... É muita coisa, né... Bom, antes que alguém reclame, nesse Top 5 não tem Game of Thrones nem Friends. Por quê? Game of Thrones é muuuito bom, muito aclamado, mas eu parei para poder ler os livros primeiro. Mas é uma das séries mais bem escritas que já vi. Quanto a Friends, o seriado é top com certeza, mas então porque não estaria aqui? Gente, Friends é unanimidade!! Todos gostam! E quem não viu, tem que ver! Ele está além do meu Top 5, entendem? Então resolvi não comentar sobre algo que não é novo pra quase ninguém, rs. Finalmente, aqui vai, em 5º lugar...

Fringe (2008), de J. J. Abrams

Se você é daqueles que detestaram o fim de Lost com todas as forças do seu ser (como eu, hehe) e leu J. J. Abrams no título e já pensou em desistir de ver, posso lhe assegurar que até agora a série tem sido muito boa e tem seguido uma lógica concisa, por mais que seja muuuuuuuuito difícil de entendê-la. Em alguns episódios, eu abstraio a sua significância em relaçao à série e só me apego à história daquele episódio, porque é difícil relacionar com aquio que já foi visto. A série acabou de terminar sua quarta temporada e caminha para sua quinta e última temporada, com 13 episódios. Acho ótimo que temrine agora, por isso estou na expectativa de que J. J. Abrams tenha aprendido a lição e dê a Fringe um final espetacular e, mais importante, COM SENTIDO! Fringe é uma série de ficção científica. Confesso que quem não curte muito isso, talvez não curta a série, porque ela demora para introduzir um romance e se focar em aspectos pessoais de cada um. No entanto, quando Fringe passou a entrar no universo pessoal de cada personagem e a explorar seus sentimentos e relações, a série, para mim, ganhou status top, porque o fez de forma brilhante, sem ser tornar clichê ou se focar somente nisso. Fringe é uma série com muitos efeitos especiais, muuuuuuito bem feitos (coisa de cinema), que trata sempre de duas histórias: uma maior, que é na qual a série é fundamentada, que vai além do próprio universo (se eu falar mais, darei spoiler) e uma menor, que é a de cada episódio, onde o autor explora idéias científicas bem ousadas; por exemplo: um homem que não sente o efeito da gravidade; uma menina que prevê o futuro; e coisas assim, bem instigantes, que o fazem se questionar: e se? Olivia Dunham é uma agente exemplar de uma divisão do FBI chamada Fringe, que trata casos "sem muita explicação natural" (se bem que o conceito de natural é algo completamente diferente no seriado, rs). São sempre casos curiosos, como um avião que cai num acidente e as pessoas de dentro estão todas mortas de maneira chocante, que não tem a ver com o acidente em si. Para auxiliá-la nessas investigações, Olivia recruta Dr. Walter Bishop, um senhor extremamente simpático, engraçado e um tanto quanto louco, muito cativante. Pra mim, sem ele não existe série. Walter é atormentado por seu passado, quando era um exímio cientista, e ultrapassou os domínios da ciência que se conhecia junto com seu colega William Bell. Dr. Bishop é encontrado internado numa clínica psiquiátrica, e para tirá-lo de lá, Olivia precisa da ajuda de Peter Bishop, filho de Walter. A relação de ambos é marcada por uma surpreendente história revelada ao longo da série. Peter é um gênio, lindo e simpático como o pai. Ainda há Astrid, uma geek em computadores, extremamente simpática. Sim, ok, todos são simpáticos! É porque seus personagens são tão cativantes, que mesmo quando um episódio não é tão bom, é um prazer apenas poder vê-los. Nossa, já escrevi demais. Deu pra perceber que eu gosto da série, né? Então, se você ainda não conhece, aproveite para conhecê-la, e não vai se arrepender!