Sabe quando você ainda é jovem e passa por aquelas crises existenciais: o
que eu quero ser? O que eu quero fazer? Como conciliar o que eu gosto
com o dinheiro? Será que eu deveria pensar no dinheiro? Como me libertar
dele? E aí, de repente, você se depara com um filme que toca bem fundo
essa alma artista que eu acredito que todos tenham, mas que nem todo
mundo a exponha. Alma artista, pra mim, é aquela que nos inspira a
sermos algo muito mais do que ditam as instituições, as profissões, os
profissionais. Esse algo muito mais é difícil definir concretamente.
Talvez, ele nem tenha como ser definido, porque pra cada um, é uma
coisa. Mas é uma sensação de que a gente quer deixar uma marca no mundo,
e a gente sente que foi destinado a isso. Pode parecer pretensioso
pensar assim, afinal, não nos dizem que não somos nada? Podemos não ser
nada comparado ao mundo, com tantas pessoas, mas se todo nada resolve
fazer algo marcante, a gente não se torna um conjunto importante? Pra
mim, isso é matemática pura (só quem faz pra entender). Bom,
prolonguei-me na filosofia, mas há tanto a falar, mas muito mais a
sentir.
O Mestre da Vida (2006), de George Gallo
Estava eu no YouTube (santo YouTube) pesquisando filmes para assistir num momento de muito ócio e me deparei com este, O Mestre da Vida. Li a sinopse e dizia ser sobre um jovem chamado John que quer ser artista e pede ajuda a um artista de verdade, Nicholai Seroff, mas este o recusa e é rude. Porém, após muita insistência, resolve tomar o rapaz com aprendiz. Claro que conviver com ele não foi fácil, o jovem teve que ralar. Isso lembra algum outro filme? Na hora, pensei em Karatê Kid! Pois é, não é muito original mesmo, mas como já disse outra vez, nem tudo o que tecnicamente é clichê é de fato um clichê pras nossas vidas, afinal, a gente nunca se cansa de ver o que é belo, certo? E belo, pra mim, é aquilo que toca o coração. Vou citar aqui o monólogo do começo do filme, porque foi por


Não vou dizer que é um filme memorável. Precisaria ter passado milhões de vezes na Sessão da Tarde, como Karatê Kid, mas deixa uma pequena marca muito gostosa na alma. A versão que coloco abaixo é dublada (então, pra eu ter gostado, é porque achei bom mesmo, porque deteeeeeesto filmes dublados). Se você achar legendado, creio que seja muito melhor!
cara, se eu resolver assistir tudo de legal q vc tem postado por aqui minha vida acadêmica vai por água abaixo!! mtaaa coisa boa!! adorei esse tb!!
ResponderExcluirImagine a minha como está! hauahuahua
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